Está lá? Está bem?
“Estou bem”, responde o sr. Belmiro do outro lado da linha.
Sabe quem fala?
De facto, não foi fácil reconhecer, dado que só estivemos uma vez juntos e só foi efetuado hoje o primeiro telefonema. Depois de feito o reconhecimento, o sr Belmiro questionou acerca da nossa visita. Explicámos que qualquer dia iríamos visitá-lo novamente, mas que nos próximos tempos de quinze em quinze dias lhe iríamos telefonar.
Rapidamente questionou. “Sabe o que estava a fazer?”
Estava a ler? Questionámos contentes pelo desafio e pela forma como o primeiro telefonema estava a ser conduzido.
“Não! Estava a rezar pelos meus pais. Tenho o terço ao lado da cama e estava a rezar por alma deles”, explicou.
Ciente de como o encontro com Deus é importante para com os crentes, retorquimos se queria que lhe ligassemos mais tarde. Para nosso espanto, o sr. Belmiro disse que rezava mais tarde.
Começou a contar que a sua doença era de família, já o pai, os irmãos Manuel e Francisco padeciam do mesmo. “Na provínc...