Desejos Ardentes

Desejos ardentes
Futuros obscuros;
Corpos dormentes

Uma mistura de seda com algodão
Um corpo esbatido no meio da multidão
Um aperto no peito
Uma carícia imaginada
Uma ausência pesada
Um sentir desesperado
Um pedir silenciado

Saber a fel e ser doce como o mel
Saber chorar de dor e não saber rir de prazer
Saber acordar de um sonho e dormir num pesadelo

Viver a vida atormentada pelo sossego da morte
Sentir a ausência de um corpo presente
Numa ilusão perdida numa existência malfadada.

Cristina Correia Pinto

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