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A mostrar mensagens de novembro 23, 2008

Poémia: uma poetisa presa numa fuga à perda

Podia ser alguém com um dom inato para expressar os seus sentimentos, até porque quem lê os seus versos acredita que existe ali algo que ultrapassa a sensibilidade da maioria dos mortais, talvez por Poémia ser muito dependente das relações humanas e não saber lidar com a perda. “O mais importante é que quem lê consiga recolher todo o mel que derramo por entre estrofes mal formadas, com rimas perfumadas pelo aroma de essência de caril... Espero que percebam como, de facto, não há nada melhor para a cabeça como um café com limão, adoçado com açúcar de cana cristalina”, desabafa Poémia numa tentativa de nos fazer compreender sentimentos de poetas por si criados – Essência de Caril, Café com Limão e Cristalina. “No fundo são três almas que se fundiram numa Poémia/ Para espelharem uma mente livre/Agarrada a uma postura recatada/Numa fuga à perda”, explica. A escrever poesia desde os 12 anos, encara os seus escritos como “devaneios poéticos”, tem consciência daquilo que expressa e sabe que t