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A mostrar mensagens de dezembro 7, 2008

A morte depois do prazer

As ambulâncias circulam lá fora na mesma azáfama de sempre. Álvaro Pedroso não faz caso. Continua em casa a preparar-se para sair para mais um jantar de negócios, no qual as conversas vão impor as mesmas perguntas de sempre: “Como fazer face à crise? Como estão a avançar os projectos em curso? Quando é que a administração vai aprovar a Nota Interna para podermos avançar com o raio do projecto? Por que é que se continuam a meter em campo jogadores que não têm rendimento? Por que é que até o futebol está em crise?” … Diz em voz alta enquanto dá uma vista de olhos no matutino que mal teve tempo para ler. Sete minutos depois, é despertado para a realidade com o vibrar do telemóvel, colocado sobre a cómoda. Do outro lado Jaime Rosado fala em voz ofegante e imperceptível. “Tou. O quê? Não posso crer. Tem calma. Onde tás? Jaime?! Não é possível!”, afirma nervoso Álvaro e sai disparado de casa. “Hoje, íamos ter uma noite especial” Na rua o INEM está parado no meio da estrada a impedir o trânsi